sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Extraordinária


Ela não possui nenhuma graduação, mas é tosadora, comerciante, vendedora, dona de casa, encanadora, eletricista, cozinheira, motorista e por ser mãe exerce mais uma dezena de profissões. Solange Aparecida Pillon tem 47 anos e mora em Hortolândia, São Paulo. Ela não é famosa, não ganhou nenhuma vez na loteria, não recebeu o prêmio Nobel da paz, mas merece ter sua história contada pelos históricos de superação, força de vontade e caráter grandioso.
Solange é uma mulher de estatura média, pele clara e cabelos que mudam de cor a cada pintura, em um mês está loira e no outro morena, ela gosta de inovar. Divorciada, vive sozinha, pois sua filha decidiu alçar novos voos indo morar em outro estado para estudar jornalismo. Mesmo com a companhia da cadela Belinha, a solidão de não conviver com a filha todos os dias não é mais um problema para ela, Solange encontrou seu ponto de equilíbrio no silêncio que a cerca quando sua cachorra não resolve latir.
Primogênita de um casal que criou as quatro filhas com muito amor e dedicação, Solange e suas irmãs tiveram uma infância privilegiada. Brincavam na rua com os amigos e nas férias escolares iam para o sítio dos avós, onde subiam em árvores e nadavam em rios. Por ser uma adolescente dedicada aos estudos, Solange ocupava a mente com os cursos que fazia e por isso não se permitiu namorar tão nova. Ela dava mais valor às suas amizades e somente com 18 anos teve seu primeiro namorado.
O motivo de não ter feito uma faculdade foi a falta de condições financeiras para pagar a mensalidade, uma vez que não conseguiu passar nos vestibulares para os quais prestou. Apesar disso, Solange nunca deixou de estudar e fez muitos cursos ao longo da sua vida, como datilografia, digitação, inglês, logística, artesanato, linguagem da computação e o curso de banho e tosa, profissão que exerce até os dias atuais.
Solange já trabalhou como analista de sistemas em uma empresa de transportes, já foi proprietária de uma agropecuária onde realizava os serviços administrativos e de banho e tosa e, depois de tentar ser representante comercial em três empresas de diferentes seguimentos, percebeu que o que realmente gostava era tosar cachorros. Foi então que montou um pet shop.
Ao ser questionada sobre suas qualidades e defeitos, a tosadora foi bem direta. “Minha qualidade é a persistência e meu defeito é que não gosto de ser contrariada.” Em relação ao defeito, essa é a mesma opinião de sua irmã Valeria Aparecida Pillon, que contou que Solange é uma grande amiga e irmã. “A Sô (como é chamada pela família) é uma pessoa calma e ponderosa, não gosta de cometer injustiças e procura sempre ajudar as pessoas da melhor maneira possível. Já o defeito dela é relutar em voltar atrás nas suas decisões".
A vida de Solange é marcada pelas histórias de superação e pela perseverança que sempre teve ao passar pelas dificuldades que atravessaram seu caminho. Mesmo com um casamento conturbado que terminou em divórcio, pelo desafio de educar sua filha praticamente sozinha e administrar uma empresa sem qualquer ajuda e pela dor de perder a mãe, Solange aprendeu a se levantar mais forte a cada obstáculo. E o que mais surpreende nessa mulher é que com tão pouco ela é capaz de fazer tudo. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Confiança


Antes de reclamar dos ciúmes dela, mostre ser uma pessoa confiável. Que seu coração já não pensa em outro sorriso exceto o dela. Viaje o planeta, rode o mundo, mas antes, deixe ela confiar em você. 
Não precisa ser um super-homem, mostrando que é quase um ser onipresente, daqueles que avisam os minúsculos passos, até porque avisar é fácil, difícil é estar. 
Não seja como todos os outros que já passaram em sua vida e sumiram sem deixar rastros. Ela aos poucos tem entregado o coração pra você, sinta-se privilegiado.
Não tenha vergonha de estar com ela, tenha orgulho! Apresente-a pros amigos, pra família e pro mundo. Olhe pra ela apaixonadamente e dane-se quem te critica por isso. Beije se estiver vontade, abrace quando estiver afim. Assuma um compromisso e faça planos.
Construa um futuro juntos e a leve para onde for. Quando se gosta a gente quer ter por perto. Pra transbordar, pra ser intenso, pra provar que felicidade existe.
Faça ela entender o motivo de não ter dado certo com ninguém antes. Faça ela agradecer por ter te encontrado e retribua dizendo ser recíproco.
Ela quer apenas sinceridade ao ponto de poder fechar os olhos para dormir e dizer: "posso confiar nesse cara".

Texto: Rogério Oliveira e Pedro P. Lopes

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Superficial

O Mundo de Larissa dá início ao mês de outubro de uma maneira diferente. Rolando o feed de notícias do meu Facebook, me deparei com o texto abaixo. Não foi escrito por mim assim como quase todos os textos deste blog, mas traduz de forma clara aquilo que eu penso sobre relacionamentos, pelo menos em relação ao tema abordado pela autora. Espero que gostem!
A geração da rapidinha chegou. Foto bonita no Facebook, entra na página, vasculha o perfil, descobre quem é pai, mãe, melhor amigo, cachorro, casa de praia, onde passou o último verão, e quem foi a última namorada. Adiciona como amigo. Aceitou. Manda Inbox. Respondeu. 10 frases e passa o WhatsApp. -Oi, oi; por aqui é bem melhor. -E aí, o que vai fazer no fds? -Vou na festa e vc? -Também. -Então nos encontramos lá. Alguns dias de ansiedade e chega a hora. Será que ele vai? Com que roupa eu vou? Batom vermelho? Acho que não rola amiga. Vai de nude, salto e saia. -Oi, oi; prazer, prazer. Beijos!!!! Beijos… Beijos sem muita conversa. Mas também, porque beijos precisam ser quase imediatos? Daí rola aqueles olhares sem muita profundidade. Vontade sem muito entusiamo. Mas o que podemos esperar de uma relação tão sem “relação”? Mas está bom, melhor que nada. Vida de solteira anda meio difícil não é mesmo? -Deixa que eu te levo em casa então.

No outro dia de manhã tem WhatsApp. Quem manda primeiro? Quem está mais interessado? Não, quem é mais maduro. Um oi e um tchau. Uma noite, duas noites… Uma semana e uma mudança de lua são suficientes para acabar. A regra das relações rapidinhas segue a mesma constância: acho que não era para ser. É alto demais, é loiro, não trabalha, tem poucos seguidores, vive na balada, gosta de comer milho na frente dos outros e tem uma família meio torta. “Nada”, isso é o que significa as características que usamos para terminar alguma coisa que mal teve a chance de começar. A gente corta as asas de quem nem aprendeu a voar ainda. As pessoas perderam o olhar longo, a jogada de cabelo… Perderam a emoção de um sms escrito “estou com saudades”. Será que ninguém mais tem vontade de olhar as estrelas sem pensar em mais nada além daquele momento? Com aquela pessoa? Será que eu estou sozinha nesse mundo super lotado de pessoas sempre online?
Parece que nada mais tem graça, parece que tudo anda meio vazio. Tudo é tão igual. A gente está perdendo a sutileza de saber o que significa se entregar, merecer, conquistar, estar, viver… Se perceber e se doar. Se amar e admirar a cor dos olhos do outro. A textura do cabelo, os ossinhos da mão e o jeito de andar rápido quando está atrasado. Sabe aquela voltinha na coluna que ninguém tem igual a ninguém? Ninguém mais repara nela. A gente existe por likes. Viaja por comentários, e vai para academia pelo espelho. A legging mais confortável perdeu espaço para a mais bonita. Essa é a lógica das relações de hoje: o que faz bem foi deixado de lado pela triste beleza do que faz mal. Eu tenho medo de pensar onde isso vai parar. Em um mundo onde se compra casamentos, seguidores, silicones, bocas carnudas e o perfect365 é de graça, eu fico pensando: será que um dia alguém ainda vai reparar quantos tipos de sorriso eu tenho?

Texto: Suh Riediger

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Larissa puxa saco

Sim, essa era a minha definição nos tempos de escola e com a faculdade não mudou muita coisa. Eu sempre gostei de ser amiga dos meus professores e funcionários das escolas em que eu estudei. Mas muito mais que a vontade de ser amiga, eu os respeitava e os tratava com toda a educação que havia em mim, coisa que recebi em casa.
O problema é que meus lindos coleguinhas nunca entenderam isso e sempre me tachavam como “a puxa saco”, o que me deixou chateada por algum tempo, mas depois que eu entendi que não precisava me importar com o que os outros pensavam porque o mais importante era o que eu pensava e sentia em relação a mim, nada mais me abalou.
Gostar dos meus professores e ter uma boa relação com eles nunca foi um problema para mim. Por ser uma pessoa difícil de construir amizades com pessoas da mesma idade que eu, era aos professores que eu recorria. Eu admiro esses profissionais assim como as pessoas admiram seus super heróis, eles são os meus. Para mim, meus professores são uma ferramenta para o meu sucesso no futuro e, como uma pessoa pensa muito nisso, eu "agarro" todos os ensinamentos que posso.
Falar desses profissionais que tanto me fizeram e fazem crescer como pessoa é emocionante, nada vai apagar as marcas que cada um, com seu jeito diferente de ensinar, deixou em mim. Eu poderia citar e falar aqui sobre cada um daqueles que fizeram uma marquinha na minha educação e em meu caráter, mas como são muitos, vocês iriam querer me matar! (risos)
Conselho da Lalá: valorizem seus professores, ainda mais aqueles que exercem essa profissão com tanto amor.

Beijo, beijo! 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Minha curta e doce vida saudável



Oi, Oi, Oi!
Sejam bem-vindos mais uma vez ao Mundo de Larissa, uhul!

Atividade física. Eu não sou a melhor pessoa para falar desse assunto, até porque comecei a malhar no mês passado, mas achei que seria interessante falar a respeito da experiência que venho tendo na academia e, consequentemente, no meu dia-a-dia.
Tomei a iniciativa de começar a malhar por todos os motivos que a maioria das mulheres começam: perder peso, ganhar massa e definir a musculatura. Profissionais da educação física que me perdoem, mas eu não sei usar aqueles termos que vocês usam para falar sobre academia. Além disso eu, com meu pensamento todo fitness, sabia que precisava fazer algum tipo de atividade/exercício físico para ter uma vida mais saudável.
E não é que deu certo?! Como eu já disse, não faz nem um mês que estou malhando, mas já pude perceber mudanças no meu corpo, e não estou falando de definição ou perda de peso. Em pouco tempo de academia, me sinto muito mais disposta e até minha postura física melhorou. É difícil começar? É. Mas depois que entramos nesse mundo fitness, acho que até o nosso psicológico é afetado, sério rs. A cada dia que passa mais vontade eu sinto de estar em movimento, de fazer algo que sei que beneficiará minha saúde, e isso é incrível! Vale ressaltar que juntamente com o exercício físico, a reeducação alimentar é fundamental para atingirmos nossos objetivos.
O difícil é ter atitude para começar. Somos dominados pelo sono e a preguiça (é, eu sei), e a última coisa que sentimos é força de vontade para entrar na academia e fazer a matrícula. 
A palavra-chave é "Força de Vontade", sem ela não se chega a lugar nenhum. Não fiquem aí parados! Corram atrás dos seus objetivos e, acima de tudo, de uma vida saudável. E não estou falando apenas de academia ou malhação não, tudo o que estiver relacionado a atividade física como as práticas esportivas, por exemplo, também vale!

É isso aí, fiquem todos com Deus e tenham um ótimo mês!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Separação

Olá, olá, olá!
Hoje entrarei em um assunto meio delicado pelo qual passei em minha infância: a separação dos meus pais.
Esse blog chama-se "Mundo de Larissa" (avá!), e nesse mundo nem todos os dias são coloridos; tem suas lutas, vitórias, seus contentamentos e também descontentamentos.
Eu tinha aproximadamente 7 anos quando aconteceu. Nessa idade, uma criança, mesmo que muito observadora, não tem muita noção do que acontece ao seu redor, principalmente quando se trata de assuntos de adultos, e comigo era exatamente assim. Mas lembro-me perfeitamente de algumas noites que minha mãe ficava sem dormir e lembro o quanto sofri com ela quando meu pai saiu de casa.
Eu não culpo nenhum dos dois por isso, tenho certeza de que foi uma atitude necessária. Entendo que um relacionamento que não dá certo e em que ambos não encontram-se felizes não tem como seguir em frente.
Quando digo que tenho pais divorciados, as pessoas me olham com aquela cara de "Coitada, deve ser tão ruim ter pais separados", mas a verdade é que eu não me importo mais, e se esse foi o propósito de Deus para a minha vida só tenho que agradecê-lo, pois tenho um relacionamento ótimo com meus pais e que talvez não teria se eles ainda estivessem juntos. 
Não posso dizer que às vezes não sinto falta, aliás, lembro-me de quando íamos passear juntos, de quando dormia entre os dois e das noites lá em casa. Mas essa tristeza passageira não é nada comparado à certeza de que Deus sempre esteve no controle. Mesmo separados, meus pais são a minha base, cada um com seu jeito de ensinar, de dar conselhos, de fazer rir, de dar broncas. E são essas coisas que me completam e me fazem ser o que sou hoje.

Fiquem com Deus!

quinta-feira, 31 de março de 2016

Mudei, e agora?

Primeiramente, tenho que parar de colocar meus títulos com interrogação, rs.
Em segundo lugar, eu disse há algumas postagens atrás que esse ano só falaria de coisas novas. Mas, percebi que há coisas que aconteceram comigo que precisam ser compartilhadas, então, resolvi voltar um pouco na história.
Como eu já disse, em 2015, ocorreu uma reviravolta muito louca, mas maravilhosa, na minha vida: entrei para a faculdade.
Até aí tudo bem, quantas pessoas entram para a faculdade, não é mesmo? Porém, a questão era outra. A faculdade ficava em outra cidade, outro estado, e eu não fazia ideia da sua existência.
A excitação de passar em uma universidade pública tomou conta de mim, e sem pensar duas vezes, fiz as malas e parti rumo à Passos. Ao chegar, a ficha caiu. Meu Deus! Eu nunca estive aqui, o que vou fazer nessa cidade sem a minha mãe, minha família?! Seriam novas responsabilidades, novos desafios, novas amizades e Deus no comando.
No início, como eu não conhecia a cidade, foi tudo mais difícil. Encontrar uma moradia próxima à faculdade e que não necessitava de fiador para fechar o contrato do aluguel, foi benção de Deus, pois não precisamos procurar muito e logo encontramos (eu, minha mãe e duas colegas que, hoje amigas, dividem o apartamento comigo) um local. O próximo passo era comprar os móveis fundamentais para uma casa, geladeira e fogão, e os necessários para o meu quarto, cama e cômoda. Foi uma aventura, nunca visitei tantas lojas de móveis novos e usados em um único dia, rs.
Assim, começou minha vida de universitária, juntamente com a vida de dona de casa - a parte chata, rs. Mas com o passar dos dias, fui aprendendo a conciliar as duas coisas e também a saudade  
de casa. 
Deixar tudo para trás (emprego, mãe, pai, amigos e família) não foi fácil, mas acredito que essa experiência tem me ajudado a crescer como pessoa e me tornado mais responsável e independente. Todo esforço e lágrimas derramadas serão recompensados daqui a três anos, quando eu pegar meu diploma e por toda a minha vida, pois ao olhar para trás, sei que o que restará serão lembranças carinhosas do tempo que eu passei nessa cidade, que me tornou uma pessoa melhor e, acima de tudo, jornalista!
Você, leitor, pode se identificar com a minha história, pode ter passado a mesma coisa que eu ou estar pensando em fazer uma faculdade longe de casa. Minha dica para você: vá em frente! Não há nada melhor do que encarar novos desafios e ver os frutos positivos que isso poderá trazer para a sua vida! As recompensas virão, basta fazer tudo com empenho e amor!

quinta-feira, 17 de março de 2016

Onde está você, Larissa?

Genteeee,
Olha eu aqui novamente me desculpando rs.
Eu sumi, de novo! Me perdoem!
Mas eu posso explicar, claro que posso! Não Larissa, não tem explicação por deixar de postar por mais de um mês! Tem siiiiim D; (eu preciso de emoticons nesse negócio, assim não dá!)
Está bem, vou tentar, mesmo que talvez vocês não me entendam.

Em fevereiro eu relaxei mesmo, confesso. Em março, eu voltei das férias e começou a loucura trabalho - dona de casa - faculdade, tudo de novo! Resultado: não consegui me acostumar com a volta à rotina e ainda não estou conseguindo administrar todo o meu tempo. Mais um mês e tudo se acerta, brincadeira (haha)!

Prometo postar um texto ainda este mês, para a alegria de vocês (estou me achando né?!)!
Mas se vocês estiverem gostando dos textos e, consequentemente do blog, não deixem de se inscrever, é muito importante pra mim!
Fiquem com Deus!

sábado, 30 de janeiro de 2016

Belas da onde?

Ana Paula Lima, Larissa Menezes e Rafaela Loiola 

Oi gente!
Como eu disse no dia que reativei o Mundo de Larissa, vou partilhar com vocês algumas das minhas experiências, e quem leu a postagem "Relembrando...", pode relembrar, como diz o título, junto a mim, alguns momentos importantes dos anos que fiquei afastada. Mas, 2016 é um novo ano, então, vamos falar de coisas novas, uhul!
Só vou voltar um pouquinho a 2015 para entendermos melhor a história, HAHA!
No ano passado, depois de acompanhar as postagens de um amigo no Facebook, decidi fazer parte de um Projeto, o Belas da Cidade. Mas Larissa, o que é o Belas da Cidade? Acalmem o coração de vocês, eu já vou explicar! Esse amigo que postava sobre o Belas é nada mais, nada menos do que o idealizador do Projeto, Jayro Vidal. Eu conheci o Jayro por causa de um outro projeto que a escola em que eu estudava realizava ao final do ano letivo. Desde essa época, nos tornamos amigos de Facebook e em dezembro de 2015, depois de falar com o Jayro e mostrar meu interesse e vontade em ajudar, eu entrei para o Projeto como jornalista e modelo.
Mas vamos à pergunta que muitos devem estar se fazendo, o que é o Belas da Cidade? O Projeto Belas da Cidade é uma escola para a formação de modelos que se enquadrem nos mais variados tipos de mídia. É gratuito e coordenado por Jayro Vidal, que diagnosticado com câncer, busca incentivos financeiros a partir de doações e vendas de produtos do Belas para continuar seu tratamento. O Projeto não procura apenas garotas com beleza exterior, mas a beleza interior (caráter, dedicação, amor ao próximo, etc.) é a chave para o sucesso do Belas da Cidade!
Por que eu falei tudo isso? Para informar que este ano estarei empenhada em fazer o Belas da Cidade crescer e tornar-se um Projeto conhecido no Brasil e quem sabe, no mundo!
Ah, a foto acima é referente ao 1º Workshop Belas da Cidade, ocasião em que eu e as demais participantes desfilamos para um corpo de jurados mega especiais, pessoas ligadas ao mundo da moda e TV.
Se vocês querem conhecer esse projeto tão lindo, copiem os links abaixo e visitem o site e a página do projeto no Facebook, não esqueçam de dar um jóinha lá!
http://belasdacidade.com.br/
https://www.facebook.com/belasdacidade/?fref=ts

Fiquem com Deus!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Amor versus Futebol

A rivalidade entre os times de futebol São Paulo e Corinthians cresce cada vez mais com o passar dos anos. Mas essa informação não me afetava tanto até um evento ocorrer em minha vida; falarei dele daqui há algumas linhas. Bom, sou são paulina desde que me conheço por gente, influência do meu pai, com certeza. Minha mãe nunca foi ligada nesses assuntos futebolísticos, assim como parte da população brasileira feminina. O futebol comove a maioria dos homens, que vibram, torcem, se emocionam e até choram pelos times de coração. Acredito então, que nasci com alguma porcentagem de gene masculino, pois vibro, torço, me emociono, só não choro pelo meu time; isso quando tenho tempo de sentar em frente à TV e assistir aos jogos. Não paro minha vida, não deixo de fazer as coisas, não me deprimo se há derrota, não fico na internet buscando pelas classificações do São Paulo na tabela do Brasileirão, do Paulista, da Libertadores, enfim, de nenhum campeonato. Ufa! Agora posso ter a certeza que a maior parte dos meus genes ainda são femininos, conclusões particulares, é claro. Enfim, o que posso concluir de tudo isso é que eu torço para o São Paulo, e como todo são paulino, nunca me simpatizei com o Corinthians, coisas de torcedor.
Mas, volto ao evento que talvez inconscientemente tenha mudado minha percepção sobre futebol, na verdade, minha percepção sobre os rivais Corinthians e São Paulo: há mais ou menos quatro anos eu me apaixonei por um corinthiano, sim, um desses mesmo. Um namorado que tem todas as particularidades do homem torcedor, e ainda por cima corinthiano, o que faz com que todas aquelas características citadas há pouco se tripliquem na intensidade. O que quero dizer é que meu namorado é daqueles corinthianos sofredores, que se deprime quando perde um jogo televisionado, que vibra, torce intensamente (o que é muito irritante, confesso) e até é capaz de chorar ao ver o time perder. De qualquer maneira, seja pelo celular ou internet, quando não tem uma televisão por perto, ele dá um jeito de acompanhar todos os lances da partida, eu disse TODOS. E mais um probleminha técnico, ele sabe a classificação do time em todos os campeonatos disputados, e não só o time dele, mas dos dez primeiros, eu imagino. Não sei, mas tenho a sensação que meu namorado passa horas e horas na frente de um computador pesquisando a história, conquistas e derrotas de cada time; não tenho nem a oportunidade de vangloriar o São Paulo, porque parece que ele aciona o microchip de históricos futebolísticos no cérebro e de um jeito inexplicável consegue rebaixarmeu time, para que eu não tenha argumentos que o defendam. Haja paciência. E é por tudo isso que a minha rivalidade São Paulo versus Corinthians se acendeu; além do que é natural entre esses dois times, eu ainda arrumei alguém que me lembra a cada segundo da existência do outroAinda bem que o amor sempre vence qualquer disputa, mesmo quando se trata de futebol.